domingo, 29 de junho de 2014

Convite ODM em Guarulhos 2/7 15h no auditório da Prefeitura de Guarulhos.



 
Pessoal. 
Estamos convidando tod@s para o Seminário em Guarulhos, convite anexo.
Será dia 2/7, às 15h, no Auditório da Prefeitura de Guarulhos.
Venham participar e pedimos que divulguem.
Lembrando que o prazo definido para o cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é 2015.  

Abraço, 
Nina.
999303245

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quinta-feira, 26 de junho de 2014

EAD gratuito: Meio Ambiente lança oito cursos sobre cidadania e sustentabilidade



Nota: Veja abaixo a lista dos cursos e programe-se - inscrições a partir de julho
Cursos sobre cidadania e sustentabilidade socioambiental serão realizados pela plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
http://ava.mma.gov.br/


Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Meio Ambiente lança oito cursos sobre cidadania e sustentabilidade

13 de junho de 2014

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai promover, neste ano, oito cursos a distância sobre cidadania e sustentabilidade socioambiental. A previsão é formar 10 mil pessoas até dezembro deste ano. Os cursos serão realizados por meio da plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O objetivo é ampliar o acesso de diversos públicos interessados nos processos de formação e capacitação desenvolvidos pelo MMA.

Em julho, serão realizados dois cursos. O primeiro, ‘Criança e Consumo Sustentável” tem como público-alvo as mães e os pais. A ideia é qualificar e reduzir o consumo infantil. Serão 20 horas de curso para duas mil vagas. Já o curso ‘Estilo de Vida Sustentável’ irá trabalhar uma nova perspectiva de qualidade de vida com base em padrões sustentáveis. São duas mil vagas para qualquer pessoa interessada no tema. O curso tem carga de 20 horas.

O diretor de Educação Ambiental, Nilo Diniz, explica que o MMA e suas entidades vinculadas procuram, na atualidade, articular e potencializar a capacidade institucional de formação e capacitação, ampliando a base social da política ambiental no País.

“Este é o propósito desses cursos, que, por meio de uma nova plataforma virtual e de metodologias específicas, se somam a outras formações presenciais em andamento, bem como a processos participativos, como os conselhos e as conferências nacionais de meio ambiente, tanto a versão adulto, quanto a versão infantojuvenil”, afirma Diniz.

Temas prioritários - De agosto a dezembro, será realizado o curso ‘Formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar’, com duas mil vagas. O objetivo é colaborar com a formação de lideranças do campo e técnicos de instituições que atuam com educação ambiental e agricultura familiar. O curso visa auxiliar no desenvolvimento de processos formativos e de mobilização nos territórios em favor da regularização ambiental, da adoção de práticas agroecológicas e sustentáveis e do enfrentamento de questões e conflitos socioambientais.

A iniciativa é destinada aos agentes de assistência técnica e extensão rural (Ater), lideranças de movimentos, sindicatos, associações, técnicos de organizações não governamentais (ONG), pastorais, prefeituras, órgãos públicos, empresas, professores, jovens, ambientalistas, animadores culturais. O curso compreende 120 horas de aula.

A quarta capacitação, intitulada ‘Apoio à implantação do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (Peaaf) nos Territórios’,  busca refletir sobre questões relacionadas à temática socioambiental no campo. Podem participar gestores públicos estaduais e municipais e representantes de instituições que atuam com educação ambiental e agricultura familiar. Será ministrado de setembro a novembro, com 60 horas de duração e 300 vagas disponíveis.

Ampliação do conhecimento - O curso que aborda as estratégias de implantação do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), destinado aos gestores de órgãos governamentais, acontecerá de agosto a setembro. Serão disponibilizadas duas mil vagas e o curso durará 20 horas.

‘Igualdade de Gênero e Sustentabilidade’ é o tema da sexta capacitação, aberta a todos os interessados. Ocorrerá de setembro a outubro, com mil vagas e 20 horas de duração.

Também será realizado um curso de formação de conteúdistas em educação a distância. A proposta é realizar a formação técnica sobre estratégias e metodologias de desenvolvimento de conteúdos na linguagem à distância. O curso é destinado aos servidores do MMA e das unidades vinculadas, além de representantes de instituições que atuam com ensino a distância. Será ministrado de outubro a novembro, com 20 horas de duração e 500 vagas disponíveis.

O último curso tem o intuito de apresentar as etapas necessárias para elaboração dos Planos Municipais de Resíduos Sólidos para os gestores públicos municipais. Será realizado em novembro, com 200 vagas e 20 horas de duração.

Confira a lista dos cursos até dezembro:

1. Criança e Consumo Sustentável: julho, 20 horas, 2 mil vagas.

2. Estilo de Vida Sustentáveis: julho, 20 horas, 2 mil vagas.

3. Formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar: agosto a dezembro, 120 horas, 2 mil vagas.

4. Apoio à implantação do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar nos Territórios: setembro a novembro, 60 horas, 300 vagas.

5. Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P): agosto a setembro, 20 horas, 2 mil vagas.

6. Igualdade de Gênero e Sustentabilidade: setembro a outubro, 20 horas, mil vagas.

7. Formação de conteudistas em EaD: outubro a novembro, 20 horas, 500 vagas.

8. Planos Municipais de Resíduos Sólidos: novembro, 20 horas, 200 vagas.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

Autor:

http://www.mobilizadores.org.br/noticias/meio-ambiente-lanca-oito-cursos-sobre-cidadania-e-sustentabilidade/?eixo=

Cursos disponíveis

  • Objetivo: Trabalhar o conhecimento dos pais e educadores para que contruam valores mais sustentáveis com as suas crianças, desestimulando o consumir por consumir e incentivando a prática de brincadeiras, hábitos e atitudes muito mais saudáveis e sustentáveis.

    Público-alvo: Pais, mães e educadores de crianças.

    Carga horária: 16 horas sem tutoria e de 22 horas com tutoria.

    Período de Inscrição: 01 de julho a 01 Agosto.

    Período de Realização: 04 a 30 de Agosto.

    Autoinscrição
  • Objetivo: Incentivar a reflexão, discussão e ação interativas com informações e conceitos sobre mudança em favor de estilos de vida sustentáveis.

    Público-alvo: Cidadãos-consumidores.

    Carga horária: 30 horas sem tutoria.

    Período de Inscrição: 01 de julho a 01 Agosto.

    Período de Realização: 04 a 30 de Agosto.

    Autoinscrição
  • Objetivo: Formar agentes populares para identificar e refletir de forma crítica as questões socioambientais em seu território, de forma a promover a sensibilização e mobilização social que resultem em ações que propiciem condições de vida digna no meio rural, conservação ambiental e sustentabilidade dos agroecossistemas.

    Público-alvo: Agentes de ATER, lideranças de movimentos, sindicatos, associações, técnicos de ONGs, pastorais, prefeituras, órgãos públicos, empresas, professores, jovens, ambientalistas, animadores culturais.

    Carga horária: 120 horas (semipresencial com tutoria).

    Período de Inscrição: 01 de julho a 01 Agosto.

    Período de Realização: Agosto a Dezembro.

    Autoinscrição
  • Objetivo: Capacitar agentes públicos e representantes de organizações da sociedade civil para o desenvolvimento de políticas públicas, programas e projetos de EA no contexto da Agricultura Familiar.

    Público-alvo: Gestores e servidores públicos, Profissionais de ensino, representantes de organizações da sociedade civil, lideranças de movimentos de campo. 

    Carga horária: 60 horas com tutoria.

    Período de Inscrição: 04 a 29 de Agosto.

    Período de Realização: Setembro a Novembro.

    Autoinscrição
  • Objetivo: Oferecer subsídios e apoio técnico para a implementação da Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P nos órgãos e entidades da administração pública de todas as esferas e poderes.

    Público-alvo: Servidores públicos que desejam implementar a A3P nos órgãos e entidades da administração pública de todas as esferas e poderes.

    Carga horária: 12 horas (sem tutoria).

    Período de Inscrição:  1ª turma (04 a 29 de Agosto) / 2ª turma (01 a 30 de Setembro) .

    Período de Realização1ª turma (Setembro) / 2ª turma (Outubro) .

    Autoinscrição
  • Objetivo: Sensibilizar e capacitar os gestores públicos de todas as áreas sobre a problemática da desigualdade de gênero e a importância da transversalização dos temas “gênero” e “desenvolvimento sustentável”.

    Público-alvo: Gestores públicos de todas as áreas, federais, estaduais e/ou municipais.

    Carga horária: 20 horas (sem tutoria).

    Período de Inscrição: 04 a 29 de Agosto.

    Período de Realização:Setembro e Outubro.

    Autoinscrição
  • Objetivo: Desenvolver conhecimento, habilidades e atitudes que possibilitem aos profissionais por ele formados, utilizarem de maneira teórica e prática um guia para a produção de conteúdos para a Educação a Distância (EAD), contribuindo para o fomento da educação ambiental e a difusão de políticas públicas de meio ambiente.

    Público-alvo: Todo profissional que deseja aprender ou aprimorar técnicas de produção de conteúdos para a Educação à Distância (EAD).

    Carga horária: 20 horas (sem tutoria).

    Período de Inscrição: 1ª turma (1 a 30 de Setembro)/ 2ª turma (1 a 31 de Outubro).

    Período de Realização: 1ª turma (Outubro)/ 2ª turma (Novembro).

    Autoinscrição
  • Objetivo: Capacitar técnicos municipais para elaboração de Plano Simplificado de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos para municípios com população abaixo de 20 mil habitantes. Contempla sugestões metodológicas com o objetivo de permitir que os técnicos de uma prefeitura possam desenvolver a maior parte ou a totalidade do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.

    Público-alvo: Técnicos das prefeituras de municípios de pequeno porte (com menos de 20.000 habitantes).

    Carga horária: 20 horas (com tutoria).

    Período de Inscrição: 01 a 31 de Outubro.

    Período de Realização: Novembro.

    O material do curso pode ser acessado nos seguintes links: 

    1. Caderno do curso

    1.1 Planilha de Cálculo para Estimativa Populacional

    1.2 Planilha de Cálculo para Taxa de Resíduos Sólidos

http://ava.mma.gov.br/

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Flavia Loureiro - Núcleo dos Amigos do Brooklin
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segunda-feira, 23 de junho de 2014

O massacre que ocorreu na Praça da Paz Celestial



O massacre que ocorreu na Praça da Paz Celestial em 4 de Junho de 1989 fez seu infeliz vigésimo quinto aniversário recentemente. Mesmo grandes tragédias, tais como a explosão das duas bombas atômicas no Japão ou o 11 de Setembro, são lembradas pela população mundial e, sobretudo, local. Contudo, não existem lembranças póstumas de uma das maiores chacinas que ocorreram no século XX, na China, quando a Guerra Fria já estava chegando ao seu fim. O mero panfleto ou a simples mensagem de um usuário de determinada rede social chinesa para outro, mencionando os fatos que ocorreram no dia de 4 de Junho de 1989, poderá ser interpretado pela censura chinesa como uma grave afronta ao Estado.

Curiosamente, as ruas de Hong Kong e de bairros em vários países pelo mundo com imigrantes chineses inflaram sob o grito de protesto contra as autoridades da China por continuarem mantendo em sigilo quaisquer informações envolvendo os protestos na Praça Tiananmen. O local em que ocorreu o fenômeno há 25 anos permaneceu neste infeliz aniversário em silêncio, contando apenas com a presença de policiais e militares a fim de assegurar que nenhuma adversidade ocorreria.

Apesar de a China possuir um eficiente sistema de censura, vários autores chineses conseguiram ganhar o reconhecimento mundial, como o escritor Mo Yan (Prêmio Nobel de Literatura 2012), de modo a permitir que os acontecimentos de 4 de Junho de 1989 na Praça Tiananmen não caiam tão facilmente no esquecimento.

Um dos nomes é a autora sino-americana Yiyun Li, que escreveu a obra Kinder Than Solitude. Uma das premissas do livro é romper a censura que acoberta a história contemporânea chinesa para quem a vê a partir de outros países. A obra, cujo ponto inicial são os protestos da Praça da Paz Celestial em 1989, descreve a história de uma mulher que acabou por ser envenenada pouco tempo depois dos eventos que ocorreram naquele período conturbado na China. Anos depois, Shaoi acaba vindo a falecer e seus amigos, buscando entender como a sua amiga havia sido envenenada coincidentemente nos dias do protesto, retornam nos seus dias turbulentos como jovens manifestantes por meio de vários flashbacks. O enredo que pode remeter a um mero romance policial, cujo detetive seria um estereótipo de Sherlock Holmes, permite, contudo, uma profunda leitura política acerca do discurso inflamado que os jovens chineses tinham no final da década de 80, e de como (e por que) foram brutalmente silenciados.

A escritora Rowena Xiaoqing He, professora da Universidade de Harvard que coordenou a Tiananmen Conference 2014, em memória aos assassinatos cometidos pelo governo durante as manifestações, escreveu a obra Tiananmen Exiles: Voices of the Struggle for Democracy in China. A própria professora que escreveu foi uma das participantes das manifestações da Praça da Paz Celestial, e anos depois se reuniu com ex-líderes estudantis que se exilaram para a América do Norte, bem como outros antigos integrantes dos protestos. A obra lembra de certa forma As boas mulheres da China de Xinran (livro que pode ser encontrado facilmente em qualquer livraria do Brasil), pelos diversos relatos e diários acerca do que foi a China no século XX, durante e após a Revolução Cultural.

O desejo de Rowena não é somente afastar distinções e rótulos impostos pelo governo chinês sobre seus militares e apontar como traidores os manifestantes. O livro busca descrever as vidas destes supostos traidores que seguiram um ideal de uma China mais livre.

Fonte: http://literatortura.com/2014/06/escritores-lembram-o-aniversario-massacre-da-praca-da-paz-celestial/


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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Importantíssimo

Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania abre edital para credenciamento de articuladores do Plano Juventude Viva

As inscrições podem ser feitas até 25 de julho; edital oferece 21 vagas em 10 distritos da Cidade

Foi publicado nesta terça-feira, dia 17, no 'Diário Oficial da Cidade', edital que abre inscrições para o credenciamento de 21 articuladores do Plano Juventude Viva no Município. Neste primeiro momento, as inscrições são voltadas a moradores das regiões de Campo Limpo, Capão Redondo, Jardim São Luis, Jardim Ângela, Brasilândia, Pirituba, Itaim Paulista, Itaquera, Jardim Helena e São Mateus, onde o Plano está sendo implementado inicialmente.

Os articuladores atuarão na construção de parcerias com organizações da sociedade civil, grupos e coletivos de jovens, para auxiliar na formação e no fortalecimento de uma rede de apoio e de denúncia de violações de direitos da juventude. Realizarão também o acompanhamento e o monitoramento das ações governamentais que compõem o Juventude Viva e das atividades, ações e eventos realizados nos territórios que dialoguem com os objetivos do Plano.

O edital prevê a prestação dos serviços em regime contratual de um ano, com possibilidade de renovação por mais um ano.

Os interessados devem fazer a inscrição até o dia 25 de julho, pessoalmente, na Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (Rua Líbero Badaró, 119, 7º andar, sala da Coordenação de Políticas para Juventude), de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h.

Confira a íntegra do edital

Lançado na Cidade no ano passado, o Plano Juventude Viva tem o objetivo de reduzir a vulnerabilidade da juventude negra e de periferia, que são as principais vítimas de homicídios, e criar estratégias de prevenção à violência. Iniciativa do governo federal, o Plano tem a sua implementação em São Paulo coordenada pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), por meio da Coordenação de Políticas para Juventude, e pela Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial (SMPIR).

Por: Professor Elie   Elie Ghanem (professor) 55-11-99219-9960  Skipe elie.ghanem20112 ou elie.ghanem2011  Twiter: @elietwiter  Faculdade de Educação da USP  Avenida da Universidade 308 bloco A sala 234 Cidade Universitária  05508-040 São Paulo SP Brasil    DIVULGAÇÃO    http://digitalradiotv.blogspot.com

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Energia universal está a milhares de milhões de dólares de distância


Energia universal está a milhares de milhões de dólares de distância

Thalif Deen, da IPS


Uma em cada cinco pessoas do Sul em desenvolvimento não tem acesso à eletricidade. A chave para remediar essa situação é o financiamento, mas o mundo está longe de investir a astronômica quantia que será necessária até 2030 para alcançar a meta da energia sustentável universal.

O mundo em desenvolvimento foi o tema central do primeiro fórum anual de Energia Sustentável para Todos (SE4ALL), realizado na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, entre os dias 4 e 6 deste mês. Na ocasião a ONU apresentou uma longa lista de promessas de contribuições financeiras dirigidas a alcançar a meta de SE4ALL até 2030.

A Noruega prevê gastar US$ 330 milhões em projetos de energia renovável em todo o planeta este ano, enquanto o Bank of America emitirá US$ 500 milhões em “bônus verdes” ao longo de três anos, como parte de uma iniciativa de grandes empresas que prometeram investir US$ 50 bilhões no ambiente no prazo de dez anos. Essa iniciativa foi assumida na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2012 no Rio de Janeiro, conhecida como Rio+20.

Além disso, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) criou um fundo de US$ 1 bilhão para acesso à energia. Também o Banco Africano de Desenvolvimento aprovou projetos de energia sustentável no valor de US$ 2 bilhões e cofinanciará projetos de US$ 4,5 bilhões. No Brasil, o programa Luz para Todos levou energia elétrica renovável para quase 15 milhões de pessoas da área rural que antes viviam praticamente na escuridão.

Porém, os compromissos e os êxitos estão muito longe de cumprir a meta geral do SE4ALL. O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, disse em 2013 que o financiamento era a chave para resolver a crise energética, e que para isso seria necessária a assombrosa quantia anual de US$ 600 bilhões a US$ 800 bilhões até 2030.

As três metas são o acesso à energia, a eficiência energética e as energias renováveis, afirmou Kim na oportunidade. “Agora começamos pelos países onde a demanda de ação é mais urgente. Em alguns desses países somente uma em cada dez pessoas tem acesso à eletricidade. É hora de mudar isso”, acrescentou Kim.

Para conseguir a mudança a ONU está arrecadando fundos, principalmente de grandes empresas privadas e organizações internacionais. Entre os participantes do setor privado no fórum de Nova York estavam executivos do Bank of America, Citigroup, Coca-Cola, Deutsche Bank, Royal Dutch Shell, Philips Lighting, Statoil e Sumitomo Chemical.

A reunião contou com as presenças de quase mil delegados, entre eles chefes de governo, profissionais da energia, representantes de organizações internacionais e não governamentais. No entanto, defensores dos direitos humanos e ativistas do setor da energia desconfiam do papel que as grandes empresas podem ter nesse âmbito.

Dipti Bhatnagar, coordenadora de justiça climática e energia da Amigos da Terra Internacional, disse à IPS que a iniciativa SE4ALL “foi absorvida pelas empresas de energia suja” e, portanto, a ONU não está em condições de alcançar seu objetivo. Os fundos provêm de um grupo irresponsável e escolhido a dedo, dominado por representantes de multinacionais, entre elas gigantes petroleiras como Shell, que investem milhares de milhões na extração de combustíveis fósseis em todo o mundo, apontou.

“Alertamos o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que o SE4ALL e outras iniciativas do fórum mundial foram dominadas pelas empresas de energia suja que as utilizam para limpar sua imagem ambiental”, afirmou Bhatnagar. Estas empresas obstruem “a rápida transformação que se necessita para reduzir nossa dependência dos combustíveis fósseis e conseguir um sistema energético justo e sustentável”, advertiu.

Meena Raman, da Rede do Terceiro Mundo, uma organização internacional com sede na Malásia que promove o desenvolvimento ecologicamente sustentável, também expressou sua preocupação pela participação das grandes empresas na meta da SE4ALL. “Já que a iniciativa SE4ALL está dominada em grande parte pelas grandes corporações energéticas, por bancos multilaterais de desenvolvimento e capitais privados que buscam o lucro comercial, é duvidoso que se cuide dos interesses das pessoas que carecem de energia”, ressaltou à IPS.

A ênfase dada nos sistemas modernos de energia centralizados, que são caros e fora do alcance dos que mais necessitam deles, afeta o objetivo que se pretende cumprir com relação a garantir o acesso universal aos serviços energéticos, acrescentou Raman. Segundo a ativista, uma grande porcentagem dos pobres do mundo, residentes nos países em desenvolvimento, recebem a energia que precisam para sobreviver de tradicionais fontes energéticas que obtém por baixo custo nos mercados locais, e que enfrentam a crescente ameaça da mineração, da expansão da urbanização e da industrialização.

“Isso não é necessariamente por não existirem serviços modernos de energia nessa sociedade ou localidade, mas em grande parte se deve ao fato de as pessoas pobres não poderem pagar os serviços de energia modernos e de maior custo”, explicou Raman. Obrigar os pobres a entrarem no mercado da energia comercial, sem sistemas infalíveis que garantam seu acesso, vai gerar mais privações, desigualdade e angústia, alertou.

Ban declarou no fórum que “o desenvolvimento sustentável não é possível sem a energia sustentável”. No segundo dia do encontro, o secretário-geral da ONU também pôs em marcha a Década da Energia Sustentável para Todos (2014-2024), uma iniciativa da ONU centrada na energia para a saúde das mulheres e das crianças em seus primeiros dois anos de vida.

Bhatnagar disse à IPS que o atual sistema energético mundial é insustentável e injusto. “Prejudica as comunidades, os trabalhadores, o ambiente e o clima. Para fornecer energia sustentável a quem agora está excluído precisamos com urgência transformar nosso sistema energético atual, controlado pelas corporações, em um que faculte às pessoas a construção de sistemas renováveis de energia limpa e controlados democraticamente”, acrescentou.

Raman indicou à IPS que a primeira prioridade deve ser a redução drástica das ameaças ao livre acesso dos pobres a serviços energéticos gratuitos ou de baixo custo. O objetivo de proporcionar “serviços de energia modernos” aos que carecem deles só pode ser obtido quando o Estado desempenha um papel determinado pelas políticas sociais e regula com força a economia de mercado em consideração das diferenças no poder aquisitivo na hora de adquirir energia, ressaltou.

Isso não se consegue com a desregulamentação e a privatização dos serviços frente a grandes capitais e mercados, assegurou Raman. “Pôr muita ênfase no setor privado e na economia de mercado acabará concentrando o acesso à energia mais moderna nos que puderem pagá-la”, acrescentou. Assim, segundo a ativista, o papel das políticas de Estado progressistas e inclusivas é de suma importância e deveria aumentar, em lugar de diminuir.

(Envolverde/IPS)

http://www.mercadoetico.com.br/arquivo/energia-universal-esta-a-milhares-de-milhoes-de-dolares-de-distancia/
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Exemplo de Cultura e Cidadania: Torcedores do Japão limpam estádio após derrota na Copa do Mundo



Nota: É fácil de fazer.

Torcedores do Japão limpam estádio após derrota na Copa do Mundo

Thaís Teisen, do CicloVivo

A estreia do Japão na Copa do Mundo não foi das melhores em termos de futebol, mas a torcida japonesa deu uma lição de civilidade ao mundo. Após a partida, parte dos torcedores orientais ajudou a coletar o lixo deixado nas arquibancadas.

Mesmo tendo perdido o jogo para a Costa do Marfim por 2×1 e de virada, a torcida japonesa não se deixou abater pelo resultado desfavorável. Depois do apito final e com as arquibancadas quase vazias, o que se viu foi um exemplo de cultura e cidadania, com torcedores ajudando a manter a limpeza do estádio após a grande festa.

As imagens dos japoneses com sacos de lixo nas mãos e recolhendo as embalagens do chão foram compartilhadas nas redes sociais e a iniciativa ganhou reconhecimento mundial. O fã clube Nora Guardiola, do Barcelona, replicou as fotos em seu perfil no twitter e tocou fãs do time catalão.

Um dos comentários destaca que ações como essas são raras. “Difícil de acreditar que ainda existam pessoas tão maravilhosas como essas neste mundo moderno”, disse um dos fãs. Em geral, as mensagens são de respeito às pessoas e à iniciativa.

O jogo aconteceu em Recife, no último sábado e contou com a presença de mais de 40 mil torcedores. O exemplo japonês serve de incentivo a torcidas em todo o mundo, para que o espetáculo do esporte seja ainda mais completo.

http://www.mercadoetico.com.br/arquivo/torcedores-do-japao-limpam-estadio-apos-derrota-na-copa-do-mundo
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Orçamentos temáticos: de olho no orçamento público federal



O orçamento público nos fornece boas pistas sobre o que está sendo feito
pelo governo para garantir e proteger direitos de grupos da população:
indígenas, quilombolas, ribeirinhos, população GLBT, negros, mulheres, etc.

Além e ao lado de direitos sociais e universais como saúde, educação,
assistência social, e como fruto de muita luta social, o Estado
brasileiro construiu um arcabouço legal e institucional para garantir
estes direitos. Ler o orçamento com a lente dos direitos é identificar
onde estão estas políticas, como funcionam, quais são suas metas, com
que recursos contam, que capacidade as instituições responsáveis têm
para garantir que os recursos sejam gastos e bem gastos.

A análise do quanto se tem e do quanto se gasta do orçamento federal
precisa, também, ser qualificada com outras informações e outros olhares
que permitam identificar onde estão os gargalos políticos e
institucionais que impedem que o Estado cumpra seu papel de garantir e
proteger estes direitos.

Mas o orçamento é sempre uma boa pista que seguimos e persistimos com a
intenção de trazer à luz informações e análises que contribuam para a
efetivação dos direitos.

*Orçamentos Temáticos*

Para facilitar o acompanhamento do processo orçamentário pela sociedade
e, em especial, pelas organizações e movimentos sociais, o Siga Brasil
<http://www12.senado.gov.br/orcamento/sigabrasil>* promove uma parceria
com várias organizações da sociedade civil que acompanham segmentos
específicos de políticas públicas. O Inesc é uma dessas instituições e é
responsável pelas informações dos orçamentos temáticos da Igualdade
Racial, da Criança e do Adolescente e Socioambiental.

As informações dessas três áreas se referem ao orçamento da União
destinado às políticas que o governo federal desenvolve para: combater o
racismo e as desigualdades raciais; afetar diretamente a qualidade de
vida e o desenvolvimento das crianças; e garantir os direitos das
comunidades quilombolas e indígenas.

*O SIGA BRASIL é um sistema de informações sobre orçamento público, que
permite acesso amplo e facilitado ao Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal (SIAFI) e a outras bases de dados sobre
planos e orçamentos públicos, por meio de uma única ferramenta de
consulta que está disponibilizada no portal do Senado Federal.

*Confira abaixo os orçamentos temáticos*

Orçamento da Igualdade Racial
<http://www.inesc.org.br/biblioteca/textos/orcamento-tematico/ot-igualdade-racial>

Orçamento Criança e Adolescente (OCA)
<http://www.inesc.org.br/biblioteca/textos/orcamento-tematico/ot-criancas-e-adolescentes>

Orçamento Socioambiental -- Este orçamento temático é subdividido em
três temas:

Orçamento das Áreas Protegidas
<http://www.inesc.org.br/biblioteca/textos/orcamento-tematico/ot-areas-protegidas>

Orçamento Quilombola
<http://www.inesc.org.br/biblioteca/textos/orcamento-tematico/ot-quilombolas>

Orçamento Indígena
<http://www.inesc.org.br/biblioteca/publicacoes/notas-tecnicas/nts-2014/nota-tecnica-no-181>

Fonte: *Inesc*

EcoDebate
<http://www.ecodebate.com.br/2014/06/13/orcamentos-tematicos-de-olho-no-orcamento-publico-federal-com-a-lente-dos-direitos/>,
13/06/2014
http://www.ecodebate.com.br/2014/06/13/orcamentos-tematicos-de-olho-no-orcamento-publico-federal-com-a-lente-dos-direitos/

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